O trio de câmara “Rumos Ensemble” apresenta, no próximo dia 30 deste mês, no auditório Pepetela, no Centro Cultural Português – Camões (CCP-Camões), em Luanda, o concerto multimédia “Tocando José Afonso”.
Inocêncio de Oliveira, professor de Educação Artística, na especialidade de dança e coreografia, destacou, sábado, em Luanda, a importância de se apostar mais na qualidade das performances das exibições dos grupos carnavalescos.
Em declarações ao Jornal de Angola, Inocêncio Oliveira observou que ao longo dos tempos os grupos carnavalescos foram perdendo o génio criativo e inovador no acto de concessão dos enredos e das canções.
Outro aspecto observado, disse, tem sido, em muitos casos, a falta de sintonia e harmonia entre os vários elementos que compõem a estrutura na apresentação dos grupos durante os
desfiles. Os grupos, constatou, deixam transparecer, em algumas ocasiões, uma gritante falta de domínio sobre os critérios de avaliação das sete categorias, que são Alegoria, Canção, Comandante, Corte, Dança, Falange de Apoio e Painel.
O também antropólogo chamou atenção para o desaparecimento de alguns elementos emblemáticos dos grupos, como o Mayado, o Gentio e os percussionistas. "A maioria dos grupos não tem uma bateria com instrumentista capaz de fazer uma apresentação ao vivo e a cores na altura da exibição do grupo”, apontou. Como solução para suprir algumas destas lacunas, aconselha os grupos a tornarem-se em associações culturais.
Outro elemento fundamental, disse, é a importância da criação do Carnaval Escolar, com o qual se poderia incentivar as crianças a terem o gosto pela maior manifestação cultural do país. "Podemos promover o Entrudo entre as escolas e promover a cultura do Carnaval e da inclusão social”, disse. Inocêncio de Oliveira é professor de Educação Artístico, na especialidade de Dança. É coreógrafo, investigador cultural, antropólogo, comentador do Carnaval para Rádio e Televisão e já foi membro do júri de Carnaval em várias edições, dentro e fora de Luanda.
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O artista plástico, João Cassanda, com a obra “Mumuíla Feliz”, e o escultor Virgílio Pinheiro, com a escultura “Piéta Angolana”, são os vencedores da 17.ª edição do Grande Prémio ENSA-Arte 2024, tendo arrebatado uma estatueta e um cheque no valor de seis milhões de kwanzas.
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