O Festival Internacional de Jazz, agendado para decorrer de 30 deste mês a 1 de Maio, na Baía de Luanda, tem já confirmada a participação de 40 músicos, entre nacionais e estrangeiros, e o regresso da exposição de artes visuais com obras de 23 artistas plásticos, anunciou, sexta-feira, em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa da Presidência da República, CIPRA, o porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior.
O artista plástico, João Cassanda, com a obra “Mumuíla Feliz”, e o escultor Virgílio Pinheiro, com a escultura “Piéta Angolana”, são os vencedores da 17.ª edição do Grande Prémio ENSA-Arte 2024, tendo arrebatado uma estatueta e um cheque no valor de seis milhões de kwanzas.
Depois do lançamento do single “Passada do Malandro”, a cantora Edna Ernesto continua a estabelecer-se no cenário musical, com apresentações em diferentes espaços da capital.
Na semana de celebração do amor e do Carnaval, a jovem artista esteve no Junkembo, no Dia dos Namorados, mas antes no desfile central do Carnaval de Luanda, a sua voz ecoou na Marginal da Praia do Bispo e nas cadeias televisivas, como interprete da música do União Kiela, que o grupo dedicou ao músico Bonga.
Em declarações, ontem, ao Jornal de Angola, a artista de u detalhes destes dois momentos e do seu percurso artístico que iniciou na província do Namibe, sua terra natal. "Estou numa fase boa da carreira fazendo música de bar e nos últimos anos como convidada para espectáculos, principalmente do Ivan Alekxei, que produziu o meu último single”, disse. Edna Ernesto destacou a passagem pelo Miami Beach, em Novembro do ano passado, e no Gabinete, com Nikila de Sousa.
Quanto ao espectáculo do dia 14 de Fevereiro, a cantora disse que é sempre bom cantar para os casais apaixonados, nesta data e noutros momentos, porque o amor comanda as nossas vidas. A artista confessou que não foi difícil escolher o reportório, porque como artista de bar tem muitas opções de músicas românticas.
"Nós oferecemos à plateia temas de artistas que eles apreciam mas que nem sempre têm oportunidade ou disponibilidade financeira para os assistirem”, garantiu a voz da "Passada do Malandro”, reconhecendo que ainda não possui músicas autorais para aguentar mais de uma hora e meia em palco.
"Mas eu aproveito estes momentos para apresentar as minhas músicas ao vivo, como tenho feito nos programas televisivos quando sou chamada, e aqui quero agradecer a TV Zimbo que considero como minha casa”.
Miúda
da Torre do Tombo
A artista falou, também, da relação que tem com o Carnaval, adiantando ser a sua terceira participação e "tem sido uma boa experiência. Eu sou do Namibe, província que tem uma forte tradição e até aos meus 17 anos desfilei no grupo carnavalesco Torre do Tombo, que foi o vencedor deste ano.
Edna Ernesto cresceu a acompanhar a rivalidade entre a Torre do Tombo e o Forte de Santa Rita, facto que foi determinante na relação com o Carnaval e na inserção na carreira artística.
Neste momento, está focada em mostrar todo o potencial artístico e viver o sonho que a fez deixar o Namibe. Em palco com a parceria de Jeremias Sapanda, nos teclados, e Yuri Capapa, na guitarra, que a acompanharam no concerto no Junkembo, assim como Marcial Sonjamba (baixo), e Abrantes Wander (bateria), integrantes quando o formato é para banda.
"Considero-me
cantora de profissão e tenciono continuar a trabalhar para contribuir
culturalmente ao meu país”, finalizou Edna Ernesto, que faz as apresentações de
acordo com o conceito dos espaços onde foi levado a música. Miami Beach, Gabinete, Bar dos Artistas, Club
S, Bar a Bar e muitos mais locais”.
A voz do deserto na capital do país
Edna Ernesto é Florinda Chimela Chalamba Ernesto, filha de Diniz Mussambo Ernesto e de Rosa de Fátima Tchalamba. Nasceu a 17 de Junho de 1993, em Moçâmedes, província do Namibe. Começou a dar os primeiros passos na música em 2006, no estilo kuduro, e tinha como nome artístico Dama F.
Alguns anos seguintes, por razões alheias teve de parar de cantar e regressou em 2012 incentivado por amigos que descobriram que não levava jeito apenas para cantar kuduro. Depois integrou o Trio L, um grupo que teve pouca duração e de seguida começou a fazer coros em gravações de músicos rappers.
No Namibe participou em álbuns de vários artistas com destaque para duetos com o renomado músico "Kangato”. Depois dá início as apresentações ao vivo em bares. Para dinamizar a carreira entra para a produtora Master Music, onde grava a primeira música com o título "Não dá”, no estilo R&B e depois coloca mais três singles no mercado.
Em 2014 representa o Namibe no Festival Nacional da Cultura (FENACULT), em Cabinda, e neste mesmo concorreu na fase provincial do Variante e outros concursos musicais. Em 2019 participou no concurso de imitação "Unitel Estrelas ao Palco” onde imitou a cantora Patrícia Faria.
Em 2020 mudou para Luanda e deste então tem feito muitas apresentações ao vivo em restaurantes e em cadeias de televisão. Tem trabalhado como corista de palco e estúdio de vários artistas e projectos musicais. Em Novembro do ano passado lançou o tema "Passada do Malandro”, com letra e produção de Ivan Alekxei.
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