Os grupos são oriundos de várias zonas do município do Soyo. Nesta edição do Carnaval, estão inscritos os grupos Jerma, Txiama Nascer do Sol, Tumuene Ponto Final, Bloco Chama Azul, Luano, União da TGFA e Nkungu Yenguele.

O Jornal de Angola apurou que depois do desfile, a festa vai continuar até o anoitecer. Apesar das dificuldades, sobretudo financeiras, os integrantes dos grupos afirmaram que vão se empenhar afincadamente no desfile do Carnaval.

O responsável do grupo União Nkungu Yenguele, Augusto Fernando, disse que independentemente do resultado da agremiação que dirige, nesta edição do Entrudo, "o importante mesmo será dançar na maior festa de manifestação cultural do país”.

Por outro lado, o comandante do grupo Jerma, Lutete Nkumba, referiu que tiveram dificuldades na feitura da bandeira, aquisição de tecidos e outros objectos para a feitura da indumentária do grupo. "Apesar das contrariedades, a agremiação vai apresentar-se com inovações na canção rítmica,  coreografia e no gingar dos dançarinos”, avançou.

Crisântemo Nganga, responsável do grupo Tumuene Ponto Final, garantiu que a festa do Entrudo vai servir para recordar os mais velhos, que brincando ou dançando o Carnaval, apelavam, indirectamente, aos colonizadores a Independência Nacional. "Estamos preparadas para o desafio, o objectivo é ganhar a edição deste ano do Carnaval no Soyo. A perspectiva é congregar mais de 300 pessoas no grupo”, disse.

O Jornal de Angola soube que as Forças de Segurança do município do Soyo, província do Zaire, estão prontas para assegurar a realização do Carnaval.