Banco de Comércio e Indústria (BCI) vai apresentar, no próximo dia 20 deste mês, a sua nova marca e imagem corporativa, segundo uma nota de imprensa.
Três acordos de cooperação nos domínios financeiro, agrícola e da indústria transformadora foram assinados esta sexta-feira, entre a Angola e o Sultanato de Omã, numa cerimónia que decorreu no Palácio Presidencial.
A Sonangol pretende mobilizar na banca nacional o equivalente a mil milhões de dólares para financiar a construção da Refinaria do Lobito, de acordo com informações obtidas pelo Jornal de Angola depois do encontro mantido, na quarta-feira, entre a petrolífera estatal e as lideranças de bancos comerciais angolanos.
A companhia anunciou, na quarta-feira, que tinha tido "um encontro com algumas das mais importantes instituições bancárias do país” com vista ao "estabelecimento de sinergias para a criação de oportunidades de negócios vantajosas para ambas as partes, com particular enfoque para o financiamento ao Projecto da Refinaria do Lobito”.
O comunicado em que o encontro é anunciado indica que participaram 80 por cento dos bancos com operações em Angola, apontando, entre eles, o BAI, BFA, Standard Bank, Crédito Sul, BDA, Caixa Totta Angola, BPC e Millennium Atlântico.
"A Sonangol tem o histórico de engajar a banca internacional nos processos de financiamento e, dada a importância estratégica e nacional do projecto da Refinaria do Lobito, achamos oportuno engajar, também, a banca nacional”, declarou, para explicar o encontro, a chefe do Departamento de Gestão e Programação Financeira da petrolífera, Liliana Espírito Santo.
O presidente do Conselho de Administração da Sonangol, Sebastião Gaspar Martins, referiu, ao dirigir-se aos participantes, o contexto "desafiador” em que se dá a operação de financiamento proposta pela Sonangol, marcado pela transição energética e o afastamento da banca internacional de projectos de emissão de carbono, como ocorre na indústria petrolífera.
"Tenho a certeza de que é uma situação de certa forma desafiadora, porque estamos num contexto de transição energética e, se calhar, algumas entidades financeiras ainda sentem a pressão para não desenvolver projectos com alto teor de emissão de carbono, mas Angola é um país que ainda tem grande necessidade do desenvolvimento desses projectos”, afirmou Sebastião Gaspar Martins.
O presidente do Conselho de Administração da Sonangol realçou o envolvimento dos bancos em forma de sindicatos ou de forma individual, assegurando a participação da banca nacional num projecto estratégico.
Números divulgados na assinatura do acordo de Engenharia, Aquisições e Construção (EPC, sigla inglesa) com a empresa chinesa CNCEC, em Outubro de 2023, indicam que o valor da construção da Refinaria do Lobito está estabelecido em seis mil milhões de dólares e o financiamento que a Sonangol solicita aos bancos angolanos a representar 16,6 por cento do valor do projecto.
Em Março, quando esteve na China integrado na delegação do Presidente da República, João Lourenço, Sebastião Gaspar Martins revelou ter recebido manifestações de interesse de investidores e de instituições financeiras chinesas a favor da Refinaria do Lobito.
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